Todos os cuidados que você deve tomar ao resgatar um cão ou gato de rua

Todos os cuidados que você deve tomar ao resgatar um cão ou gato de rua
Todos os cuidados que você deve tomar ao resgatar um cão ou gato de rua (Foto: Sean Bernstein/Unsplash)

O número de cães e gatos abandonados nas ruas aumentou com a pandemia de covid-19. Segundo estudo realizado pelo Instituto Pet Brasil, a presença de animais domésticos em situação de vulnerabilidade aumentou de 3,9 milhões em 2018 para 8,8 milhões em 2020. O quadro sensibiliza a população, que se sente estimulada ao resgate e adoção, ações que requerem cuidados especiais.

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De acordo com a docente do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, professora Vanessa Lowe, o senso de responsabilidade deve imperar nessa atitude e, ao regatar algum bichinho, é imprescindível fazer uma visita a um médico-veterinário antes de levá-lo para casa. “Os primeiros cuidados de saúde, como a vermifugação e as vacinações, serão tomados por um especialista qualificado”, ressalta.

O profissional irá identificar, também, possíveis problemas para o convívio com outros animais. Caso o tutor já possua cachorros ou gatos, é importante que o novo pet seja isolado até receber o aval do especialista que confirme que não haja nenhuma doença infecciosa. A docente da Anhanguera destaca os 4 principais pontos para realizar um resgate:

1. Aproximação

Manter uma postura tranquila pode auxiliar na aproximação de um animal abandonado. Embora sejam dóceis, em sua grande maioria, é possível que eles tenham passado por situações de maus-tratos e sejam ariscos com humanos, principalmente no caso dos felinos. É importante ter atenção para preservar a integridade física tanto do bichinho quanto do próprio resgatador.

2. Identificação

É possível que cachorros ou gatos nas ruas tenham donos e estejam perdidos por alguma razão. É necessário conversar com as pessoas das redondezas, avaliar a aparência (principalmente se estiverem saudáveis) e verificar o porte de coleiras para evitar transtornos. Caso haja sinais de negligência, é preciso abrir denúncia nos órgãos competentes.

3. Adaptação

Após ter sido avaliado por um médico-veterinário, é preciso que haja paciência para que o animal consiga se adaptar ao novo ambiente. Se o bichinho estiver com curativos ou precise passar por um período de reabilitação, é recomendado deixá-lo em um local isolado e seguro, com água e comida. Algumas alterações comportamentais podem surgir e, nessa situação, é necessário o retorno à uma clínica veterinária.

4. Responsabilidade

O abandono de animais é considerado crime na legislação brasileira, portanto, o resgatador deve avaliar se tem condições para se tornar tutor de um pet e arcar com as responsabilidades desse ato. Caso não seja possível manter os cuidados, é preciso procurar por alguém interessado na adoção.

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